Profa. Marcella Miranda - Bacharelado e Licenciatura História - UFMG
Mestranda - USP; Autora da Coleção Prata - História para vestibulares - SOMA
Tel. 84049724 - Belo Horizonte-MG
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Sugestão de respostas – Reta Final UFMG 2012
Sugestão de respostas – Reta Final UFMG 2012
O mundo contemporâneo – séculos XX e XXI (página 50)
01 –
a) As disputas (neo) colonialistas provocaram tensões entre as potências imperialistas. Tal fato concorreu para a corrida armamentista e a formação de pactos militares entre as principais nações européias. Esse cenário foi fundamental para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
b) A campanha desastrosa da Rússia – deserções e derrotas freqüentes – desarticulou o governo do czar Nicolau II que, numa medida extrema, assumiu pessoalmente o comando das tropas russas. Sem conseguir reverter o desastre do país no conflito mundial, o czar foi derrubado do trono e substituído por um governo parlamentar.
02 –
a) O Tratado de Versalhes estabeleceu que a Alemanha deveria pagar pesadas indenizações aos vencedores, além de determinar o desarmamento das forças armadas alemãs.
b) Para fazer face às exigências financeiras de Versalhes, o governo alemão emitiu moeda sem controle, fato que provocou uma hiperinflação. A crise financeira decorrente abalou a República de Weimar e serviu de pretexto para uma tentativa de golpe pro parte dos nazistas. Apesar do fracasso do golpe e da sua prisão, Hitler ganhou notoriedade e divulgou os ideais nazistas.
c) Os ressentimentos gerados pelas humilhantes disposições de Versalhes provocaram um sentimento de revanche no povo alemão. Esse contexto foi explorado pelos nazistas, sendo fundamental para a ascensão de Hitler e consequentemente, para o advento da 2ª. Guerra Mundial.
03 –
a) autoritarismo, nacionalismo, militarismo, culto ao líder, unipartidarismo, oposição ao comunismo, rejeição aos valores da democracia liberal, romantismo ...
b) O fascismo é fundamentado na tese da supremacia do Estado em relação ao individuo. Nesse sentido, o regime é baseado no autoritarismo do governo, já que o fim último da sociedade é o engrandecimento do Estado.
04 – O quadro político eleitoral alemão ficou polarizado entre a extrema direita – nazismo – e a extrema esquerda – comunismo. Enquanto os nazistas pregavam um Estado forte e centralizador para combater a crise, o Partido Comunista Alemão defendia a ação do proletariado para a tomada do poder pelos trabalhadores. O discurso nazista ganhou maior eleitorado e, em 1933, Hitler assumiu o governo, após a vitória dos nazistas nas eleições para o parlamento.
05 –
O primeiro texto apresenta a defesa do liberalismo e rejeita ações intervencionistas do Estado para combater crises econômicas (1929 e 2008). Alega que o encerramento das crises ocorrerá independentemente das ações do Estado.
O segundo texto, de Paul Krugman, é uma defesa do Estado intervencionista para combater os efeitos de uma economia deprimida. Assim, o autor elogia as ações de Roosevelt no New Deal e conclama Obama a adotar uma postura semelhante para resolver a crise atual.
06 –
a) Os comunistas franceses alegam que, assim como foi o Terror na época de Robespierre, os expurgos de Stalin tinham um objetivo justo: salvar a revolução e garantir o sucesso de seus ideais.
b) O regime soviético é baseado na ditadura do proletariado, no Estado ateu e na existência um somente um partido – PCUS – que governa o país. Além disso, os meios de produção são estatizados.
07 –
a) Os republicanos – democratas – enfrentaram os nacionalistas – fascistas.
b) O republicanos foram apoiadas pelas brigadas internacionais e pela URSS. Os fascistas tiveram o apoio de Hitler e de Mussolini.
c) Os nacionalistas venceram e implantaram o regime fascista (que vigorou até 1975, quando ocorreu a morte de Franco).
08 –
1. Plano Marshall.
2. Os empréstimos concedidos pelos Estados Unidos, utilizados prioritariamente na compra de produtos e serviços norte-americanos, reforçaram a hegemonia dos Estados Unidos na Europa Ocidental e espantaram a ameaça de difusão do socialismo na região.
3. COMECON
COMECON - Conselho para Assistência Econômica Mútua - foi fundado em 1949 e extinto em 1991. Visava a integração econômica das nações do Leste Europeu, sob a direção da URSS, a partir do fornecemento de ajuda mútua para o desenvolvimento dos países membros. Mais tarde, juntaram-se ao COMECON: Mongólia, Cuba e Vietnã..
4.
a) . OTAN (dos EUA)
. Pacto de Varsóvia (da URSS)
b) A OTAN pretendia defender a Europa Ocidental de qualquer ameaça oriunda do Leste Europeu, enguanto que o Pacto de Varsóvia, criado logo em seguida, objetivava defender o Leste europeu.
09 –
1. Invasão à Hungria (1956)
2. Primavera de Praga (1968) – invasão soviética à Tchecoslováquia.
10 –
a)
1 – O princípio da autodeterminação dos povos, defendido pela ONU.
2 – A fragilização das potências colonialistas, tais como a Inglaterra e a França, em decorrência da Segunda Guerra Mundial.
b)
Gandhi, líder da independência indiana, recorreu à desobediência civil (não violência, resistência pacífica) a fim de denunciar e combater o imperialismo inglês na Índia. Uma das estratégias utilizadas por Gandhi foi estímulo ao boicote aos produtos britânicos comercializados na Índia. Com essa ação, Gandhi conseguiu conscientizar e mobilizar o povo na luta pela emancipação da Índia.
11 – O Tibete, país soberano, foi anexado pela China logo após vitória da Revolução socialista liderada por Mao. Pouco tempo depois, a China considerou o Tibete como província chinesa. Na atualidade, os organismo ligados à defesa dos direitos humanos denunciam a China pela prática do genocídio cultural a partir de um conjunto de ações que visam destruir a cultura tibetana.
12 –
a) O autor do texto defende uma postura de resistência a fim de mobilizar o povo africano contra o domínio estrangeiro. Reescrever a história significa denunciar o imperialismo e o neocolonialismo que foram impostos ao povo africano.
b) O apartheid foi um regime racista amparado pela Constituição da África do Sul, no qual a maioria negra era tratada como inferior à minoria branca. Esse regime vigorou entre 1948 e 1990.
13 –
a) Os Estados Unidos pretendiam impedir a expansão do comunismo no Sudeste asiático. A política externa dos EUA era baseada na Doutrina Truman, ou seja, num vigoroso combate ao comunismo. A fim de evitar o “efeito dominó”, ou seja, no alastramento de regimes comunistas, os norte-americanos enviaram tropas e recursos para apoiarem o Vietnã do Sul.
b) Apesar de sua superioridade militar e de possuir recursos econômicos praticamente ilimitados, os EUA não conseguiram vencer os vietcongs. A intensa mobilização da sociedade mundial em geral e norte-americana em particular, concorreram para que Nixon determinasse a retirada das tropas dos EUA do Vietnã (1973). Pouco depois, os vietcongs tomaram Saigon e unificaram o Vietnã sob o regime socialista.
14 –
A existência de Israel, Estado que é considerado invasor pelos palestinos e pela comunidade árabe;
O radicalismo dos fundamentalistas islâmicos e judeus que dificulta acordos entre Israel e os palestinos.
15 –
a) O mundo, especialmemte na economia, encontra-se globalizado e integrado. Empresas transnacionais atuam em todo o mundo, produtos e serviços são comuns aos mercados de inúmeras nações. A integração econômica e a formação de um mercado produtor e consumidor globalizado são intensificados pelo desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação. O mundo, em suma, é uma aldeia global.
b) A sociedade globalizada possui indivíduos mais identificados com os valores capitalistas. Assim, encontramos uma sociedade mais egocêntrica e com maior conexão com valores materiais, nos quais ter é ser. O desmoronamento da URSS e o fim do socialismo real podem relevados como uma vitória das valores capitalistas, fato que consagra uma sociedade mais afeita ao lucro, ao prazer imediatista e menos sensível ao outro.
O mundo contemporâneo – séculos XX e XXI (página 50)
01 –
a) As disputas (neo) colonialistas provocaram tensões entre as potências imperialistas. Tal fato concorreu para a corrida armamentista e a formação de pactos militares entre as principais nações européias. Esse cenário foi fundamental para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
b) A campanha desastrosa da Rússia – deserções e derrotas freqüentes – desarticulou o governo do czar Nicolau II que, numa medida extrema, assumiu pessoalmente o comando das tropas russas. Sem conseguir reverter o desastre do país no conflito mundial, o czar foi derrubado do trono e substituído por um governo parlamentar.
02 –
a) O Tratado de Versalhes estabeleceu que a Alemanha deveria pagar pesadas indenizações aos vencedores, além de determinar o desarmamento das forças armadas alemãs.
b) Para fazer face às exigências financeiras de Versalhes, o governo alemão emitiu moeda sem controle, fato que provocou uma hiperinflação. A crise financeira decorrente abalou a República de Weimar e serviu de pretexto para uma tentativa de golpe pro parte dos nazistas. Apesar do fracasso do golpe e da sua prisão, Hitler ganhou notoriedade e divulgou os ideais nazistas.
c) Os ressentimentos gerados pelas humilhantes disposições de Versalhes provocaram um sentimento de revanche no povo alemão. Esse contexto foi explorado pelos nazistas, sendo fundamental para a ascensão de Hitler e consequentemente, para o advento da 2ª. Guerra Mundial.
03 –
a) autoritarismo, nacionalismo, militarismo, culto ao líder, unipartidarismo, oposição ao comunismo, rejeição aos valores da democracia liberal, romantismo ...
b) O fascismo é fundamentado na tese da supremacia do Estado em relação ao individuo. Nesse sentido, o regime é baseado no autoritarismo do governo, já que o fim último da sociedade é o engrandecimento do Estado.
04 – O quadro político eleitoral alemão ficou polarizado entre a extrema direita – nazismo – e a extrema esquerda – comunismo. Enquanto os nazistas pregavam um Estado forte e centralizador para combater a crise, o Partido Comunista Alemão defendia a ação do proletariado para a tomada do poder pelos trabalhadores. O discurso nazista ganhou maior eleitorado e, em 1933, Hitler assumiu o governo, após a vitória dos nazistas nas eleições para o parlamento.
05 –
O primeiro texto apresenta a defesa do liberalismo e rejeita ações intervencionistas do Estado para combater crises econômicas (1929 e 2008). Alega que o encerramento das crises ocorrerá independentemente das ações do Estado.
O segundo texto, de Paul Krugman, é uma defesa do Estado intervencionista para combater os efeitos de uma economia deprimida. Assim, o autor elogia as ações de Roosevelt no New Deal e conclama Obama a adotar uma postura semelhante para resolver a crise atual.
06 –
a) Os comunistas franceses alegam que, assim como foi o Terror na época de Robespierre, os expurgos de Stalin tinham um objetivo justo: salvar a revolução e garantir o sucesso de seus ideais.
b) O regime soviético é baseado na ditadura do proletariado, no Estado ateu e na existência um somente um partido – PCUS – que governa o país. Além disso, os meios de produção são estatizados.
07 –
a) Os republicanos – democratas – enfrentaram os nacionalistas – fascistas.
b) O republicanos foram apoiadas pelas brigadas internacionais e pela URSS. Os fascistas tiveram o apoio de Hitler e de Mussolini.
c) Os nacionalistas venceram e implantaram o regime fascista (que vigorou até 1975, quando ocorreu a morte de Franco).
08 –
1. Plano Marshall.
2. Os empréstimos concedidos pelos Estados Unidos, utilizados prioritariamente na compra de produtos e serviços norte-americanos, reforçaram a hegemonia dos Estados Unidos na Europa Ocidental e espantaram a ameaça de difusão do socialismo na região.
3. COMECON
COMECON - Conselho para Assistência Econômica Mútua - foi fundado em 1949 e extinto em 1991. Visava a integração econômica das nações do Leste Europeu, sob a direção da URSS, a partir do fornecemento de ajuda mútua para o desenvolvimento dos países membros. Mais tarde, juntaram-se ao COMECON: Mongólia, Cuba e Vietnã..
4.
a) . OTAN (dos EUA)
. Pacto de Varsóvia (da URSS)
b) A OTAN pretendia defender a Europa Ocidental de qualquer ameaça oriunda do Leste Europeu, enguanto que o Pacto de Varsóvia, criado logo em seguida, objetivava defender o Leste europeu.
09 –
1. Invasão à Hungria (1956)
2. Primavera de Praga (1968) – invasão soviética à Tchecoslováquia.
10 –
a)
1 – O princípio da autodeterminação dos povos, defendido pela ONU.
2 – A fragilização das potências colonialistas, tais como a Inglaterra e a França, em decorrência da Segunda Guerra Mundial.
b)
Gandhi, líder da independência indiana, recorreu à desobediência civil (não violência, resistência pacífica) a fim de denunciar e combater o imperialismo inglês na Índia. Uma das estratégias utilizadas por Gandhi foi estímulo ao boicote aos produtos britânicos comercializados na Índia. Com essa ação, Gandhi conseguiu conscientizar e mobilizar o povo na luta pela emancipação da Índia.
11 – O Tibete, país soberano, foi anexado pela China logo após vitória da Revolução socialista liderada por Mao. Pouco tempo depois, a China considerou o Tibete como província chinesa. Na atualidade, os organismo ligados à defesa dos direitos humanos denunciam a China pela prática do genocídio cultural a partir de um conjunto de ações que visam destruir a cultura tibetana.
12 –
a) O autor do texto defende uma postura de resistência a fim de mobilizar o povo africano contra o domínio estrangeiro. Reescrever a história significa denunciar o imperialismo e o neocolonialismo que foram impostos ao povo africano.
b) O apartheid foi um regime racista amparado pela Constituição da África do Sul, no qual a maioria negra era tratada como inferior à minoria branca. Esse regime vigorou entre 1948 e 1990.
13 –
a) Os Estados Unidos pretendiam impedir a expansão do comunismo no Sudeste asiático. A política externa dos EUA era baseada na Doutrina Truman, ou seja, num vigoroso combate ao comunismo. A fim de evitar o “efeito dominó”, ou seja, no alastramento de regimes comunistas, os norte-americanos enviaram tropas e recursos para apoiarem o Vietnã do Sul.
b) Apesar de sua superioridade militar e de possuir recursos econômicos praticamente ilimitados, os EUA não conseguiram vencer os vietcongs. A intensa mobilização da sociedade mundial em geral e norte-americana em particular, concorreram para que Nixon determinasse a retirada das tropas dos EUA do Vietnã (1973). Pouco depois, os vietcongs tomaram Saigon e unificaram o Vietnã sob o regime socialista.
14 –
A existência de Israel, Estado que é considerado invasor pelos palestinos e pela comunidade árabe;
O radicalismo dos fundamentalistas islâmicos e judeus que dificulta acordos entre Israel e os palestinos.
15 –
a) O mundo, especialmemte na economia, encontra-se globalizado e integrado. Empresas transnacionais atuam em todo o mundo, produtos e serviços são comuns aos mercados de inúmeras nações. A integração econômica e a formação de um mercado produtor e consumidor globalizado são intensificados pelo desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação. O mundo, em suma, é uma aldeia global.
b) A sociedade globalizada possui indivíduos mais identificados com os valores capitalistas. Assim, encontramos uma sociedade mais egocêntrica e com maior conexão com valores materiais, nos quais ter é ser. O desmoronamento da URSS e o fim do socialismo real podem relevados como uma vitória das valores capitalistas, fato que consagra uma sociedade mais afeita ao lucro, ao prazer imediatista e menos sensível ao outro.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Curso para 2a. etapa Fundação João Pinheiro -
Fundação João Pinheiro
Curso de História - 2a. etapa Fundação João Pinheiro
Endereço:Rua Alagoas, 601/loja 06 - Savassi Mall Savassi
Belo Horizonte - Minas Gerais
Horário: 18 às 21 horas - sextas feiras
tel: 031 255 17200
Investimento: R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) com material
Curso de História - 2a. etapa Fundação João Pinheiro
Endereço:Rua Alagoas, 601/loja 06 - Savassi Mall Savassi
Belo Horizonte - Minas Gerais
Horário: 18 às 21 horas - sextas feiras
tel: 031 255 17200
Investimento: R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) com material
Sugestão de respostas – Reta Final - UFMG - 2012
Brasil lmpério
01 –
a) A Assembleia Constituinte pretendia instituir uma monarquia com poderes limitados para o soberano, enquanto que D. Pedro I pretendia centralizar o poder em suas mãos. O desfecho dessa crise foi o fechamento da Assembléia pelo imperador e, em seguida, a outorga da Constituição de 1824 que atendeu aos interesses de D. Pedro I.
b) A Confederação do Equador (1824) foi um movimento separatista e republicano. Diversas províncias nordestinas aderiram ao levante e constituíram um país independente. O estopim para o movimento foi o autoritarismo de D. Pedro I, a imposição da Constituição de 1824 e o poder moderador.
c) A Constituição estabeleceu a divisão do poder em quatro partes: legislativo, executivo, judiciário e moderador, sendo que este era atribuição exclusiva do imperador e estava acima dos demais. A escolha dos deputados e senadores era feita por meio do voto censitário. A escravidão permaneceu. Vale registrar que a Constituição garantia a liberdade de emprego e proibia corporações de ofício.
02 –
a)
1831 – 1836
Maré Liberal ou Progressista;
1837 – 1853
Maré Conservadora ou Regressista;
b)
Medida:
Aprovação do Ato Adicional (1834);
Explicação:
Possibilitou maior autonomia das Províncias em relação ao poder central, já que cada Província teria uma Assembléia para definir questões relativas a impostos e questões de orçamento local. Além disso, o Ato Adicional instituiu a Regência Una, eleita pelo voto direto da população.
c) Em 1840, foi aprovada a Lei Interpretativa do Ato Adicional que eliminou a autonomia legislativa das Assembleias Provinciais, além de colocar a Justiça das Províncias sob controle do poder central.
03 –
a)
A Assembleia Nacional aprovou a Lei da Maioridade e antecipou a ascensão de D. Pedro II ao trono. Havia um consenso na classe política nacional de que a antecipação da maioridade seria a garantia da ordem e da integridade do País, que estavam ameaçadas pelas constantes rebeliões ocorridas nas Províncias.
b)
Os versos da primeira estrofe mostram a exaltação de D. Pedro II como soberano necessário à Pátria naquele momento delicado e instável. A segunda estrofe apresenta uma crítica a D. Pedro II que era considerado como representante das elites e não do povo em geral.
04 –
Os maus tratos, a discriminação por parte dos proprietários e das autoridades. Assim como acontecia com os escravos, os imigrantes também eram considerados inferiores e tratados de forma violenta, já que a tradição das elites brasileiras era essa: violar direitos dos mais humildes.
05 –
a) Conservador ou Regressista.
b) O Partido Conservador defendia a unidade do Império a partir de um governo centralizador. Além disso, os conservadores eram identificados com ordem escravista. O Partido Liberal defendia maior autonomia para as Províncias, além de abraçar, mais cedo, a campanha abolicionista.
06 –
a) Monarquia Constitucional com centralização da autoridade nas mãos do imperador; eleições baseadas no voto censitário.
b) A expansão da economia cafeicultora promoveu o aparecimento de uma poderosa oligarquia – a paulista. Insatisfeitos com o excessivo centralismo do Império, os paulistas passaram a advogar a causa do federalismo, ou seja, defendiam maior autonomia para as Províncias. Tal projeto resultou, na década de 1870, na criação do partido Republicano que agregou a oposição ao imperador.
07 –
a) Imigração sob o regime de parceria, na qual os fazendeiros financiavam a vinda dos imigrantes para o Brasil, fato que resultava num prévio endividamento dos trabalhadores. Uma parte da colheita destinava-se aos trabalhadores, entretanto, a dívida excessiva contraída desde sua chegada ao Brasil, dificultava o acesso dos imigrantes à renda de seu trabalho. Esse sistema gerou muitas insatisfações.
A imigração subvencionada pelo governo, ou seja, o transporte do imigrante para o Brasil era custeado pelo Estado. Assim, aliviados desse ônus (transporte) o imigrante era contratado como assalariado, em geral, pelos fazendeiros.
b) O processo de imigração objetivava, na segunda metade do século XIX, fornecer mão de obra para as fazendas do café (principal produto de exportação), cuja atividade estava em franca expansão. A introdução da mão de obra livre era necessária tendo em vista a evolução do processo abolicionista, especialmente, do fim do tráfico negreiro.
08 –
a) Livre, a partir dos 60 anos de idade, como o ex-escravo poderia gozar sua liberdade? Sem nenhum amparo por parte do Estado, provavelmente doente e incapacitado para o trabalho, o ex-escravo ficaria à mercê de uma realidade cruel: fome, pobreza e abandono.
b) A libertação dos escravos com mais de 60 anos poderia aliviar o proprietário de um escravo indesejável, uma vez que,nessa idade, o escravo geralmente não era mais produtivo e representava um pesado ônus para seu proprietário. Assim a Lei dos Sexagenários seria mais vantajosa para o proprietário do que para o escravo.
09 –
Se considerarmos a democracia pelo número de eleitores, o período monárquico foi mais democrático, uma vez que havia maior número de eleitores participantes das eleições para o poder legislativo. Assim, concordo com a afirmativa.
Se considerarmos que democracia relaciona-se á capacidade do povo de escolher seus governantes, o período republicano foi mais democrático, já que o eleitorado poderia escolher o presidente da República e os presidentes dos Estados por meio de eleições diretas. Assim, discordo da afirmativa.
10 –
a) A Era Mauá foi um período de grande prosperidade econômica que o Brasil vivenciou, caracterizado pelo surgimento de ferrovias, fábricas, bancos, companhias diversas, estaleiros. Além disso, houve grande progresso tecnológico, com a instalação de ligação telegráfica com a Europa, expansão do transporte a vapor (ferrovias e navegação), além da utilização do telégrafo nas comunicações nacionais.
As primeiras linhas telegráficas do País datam de 1852, poucos anos após a introdução do telégrafo nos Estados Unidos por Samuel Morse. A instalação dessas linhas foi devida aos esforços do então Ministro da Justiça, Eusébio de Queiroz Coutinho Mattoso Câmara, com o auxílio de um proficiente e dedicado professor de física da Escola Central, Dr. Guilherme Schuch de Capanema (Alencar, 2001a). (ALENCAR, 2005, p.2)
b)
Capitais oriundos do café; capitais oriundos do fim do tráfico negreiro; investimentos britânicos e Tarifa Alves Branco (1844).
c)
O fim do tráfico disponibilizou capitais para outros setores da economia. Os recursos que eram investidos na aquisição de escravos africanos foram desviados, após a Lei Eusébio de Queirós, para outras atividades econômicas, tais como investimentos em ferrovias ou fábricas.
11 –
a) A significativa presença de segmentos populares nas tropas brasileiras, especialmente negros e mulatos (livres ou escravos), aumentou a simpatia dos militares em relação à campanha abolicionista e concorreu, decisivamente, para o apoio de vários oficiais do Exército Nacional à causa abolicionista.
b) Após a Guerra do Paraguai, o Exercito brasileiro assumiu uma posição de maior destaque na vida nacional, já que foi o principal responsável pela vitória do Brasil. Assim, os militares passaram a exigir maior participação do Exército na condução dos negócios políticos brasileiros e, em última instância, tornaram-se importante foco de oposição à monarquia. Vale registrar que a queda de D. Pedro II foi derrubado por um golpe militar liderado por membros do Exército.
12 -
A figura está relacionada ao parlamentarismo às avessas, sistema político instituído por D. Pedro II. O imperador escolhia o primeiro ministro (presidente do Conselho de Ministros), alternando conservadores e liberais nesse cargo. Assim, o imperador conseguir, durante muitos anos, manter uma convivência política estável com os dois partidos: Liberal e Conservador.
13 –
A Lei de Terras estabeleceu que as terras devolutas somente poderiam ser adquiridas mediante o instrumento de compra. Assim sendo, após esta Lei, o acesso à terra ficou bastante difícil para as camadas mais pobres da população. Antes dessa Lei, a posse da terra devoluta poderia ocorrer mediante a ocupação efetiva.
O regime de sesmarias perdurou no Brasil até julho de 1822, quando a Resolução 76, atribuída a José Bonifácio de Andrade e Silva, pôs termo a este regime de apropriação de terras. A partir daí a posse passou a campear livremente no país, estendendo-se esta situação até a promulgação da lei de terras, que reconheceu as sesmarias antigas, ratificou formalmente o regime das posses, e instituiu a compra como a única forma de obtenção de terras.
14 –
a) Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco.
b) A Lei, além de estabelecer o fim próximo da escravidão, alterou a relação de propriedade senhor/escravo, uma vez que libertou as crianças nascidas no cativeiro que, conforme o direito à propriedade, pertenciam aos donos das mães.
c) Por violar o direito à propriedade, na percepção dos proprietários de escravos, a Lei do Ventre Livre aumentou a oposição ao governo, considerado responsável pela aprovação da Lei na Assembleia Nacional.
15 –
A Lei Áurea, sancionada pela Princesa Isabel em 1888, aboliu a escravidão. Entretanto, a abolição não foi acompanhada de indenização aos proprietários de escravos. Tal fato provocou forte oposição entre os escravagistas e, consequentemente, concorreu para a queda da monarquia. Muitos proprietários de escravos, insatisfeitos com o governo imperial, engrossaram o Partido Republicano, recém criado.
16 –
O contexto da segunda metade do século XIX foi marcado pela emergência do nacionalismo – movimento ideológico caracterizado pela valorização da pátria e nação. Na literatura brasileira, o nacionalismo encontrou eco no romantismo e na idealização do índio como representante da nação brasileira. Vale registrar o romantismo apresenta um índio ideal, estilizado e com traços europeus, como Iracema, na obra de José de Alencar.
Brasil lmpério
01 –
a) A Assembleia Constituinte pretendia instituir uma monarquia com poderes limitados para o soberano, enquanto que D. Pedro I pretendia centralizar o poder em suas mãos. O desfecho dessa crise foi o fechamento da Assembléia pelo imperador e, em seguida, a outorga da Constituição de 1824 que atendeu aos interesses de D. Pedro I.
b) A Confederação do Equador (1824) foi um movimento separatista e republicano. Diversas províncias nordestinas aderiram ao levante e constituíram um país independente. O estopim para o movimento foi o autoritarismo de D. Pedro I, a imposição da Constituição de 1824 e o poder moderador.
c) A Constituição estabeleceu a divisão do poder em quatro partes: legislativo, executivo, judiciário e moderador, sendo que este era atribuição exclusiva do imperador e estava acima dos demais. A escolha dos deputados e senadores era feita por meio do voto censitário. A escravidão permaneceu. Vale registrar que a Constituição garantia a liberdade de emprego e proibia corporações de ofício.
02 –
a)
1831 – 1836
Maré Liberal ou Progressista;
1837 – 1853
Maré Conservadora ou Regressista;
b)
Medida:
Aprovação do Ato Adicional (1834);
Explicação:
Possibilitou maior autonomia das Províncias em relação ao poder central, já que cada Província teria uma Assembléia para definir questões relativas a impostos e questões de orçamento local. Além disso, o Ato Adicional instituiu a Regência Una, eleita pelo voto direto da população.
c) Em 1840, foi aprovada a Lei Interpretativa do Ato Adicional que eliminou a autonomia legislativa das Assembleias Provinciais, além de colocar a Justiça das Províncias sob controle do poder central.
03 –
a)
A Assembleia Nacional aprovou a Lei da Maioridade e antecipou a ascensão de D. Pedro II ao trono. Havia um consenso na classe política nacional de que a antecipação da maioridade seria a garantia da ordem e da integridade do País, que estavam ameaçadas pelas constantes rebeliões ocorridas nas Províncias.
b)
Os versos da primeira estrofe mostram a exaltação de D. Pedro II como soberano necessário à Pátria naquele momento delicado e instável. A segunda estrofe apresenta uma crítica a D. Pedro II que era considerado como representante das elites e não do povo em geral.
04 –
Os maus tratos, a discriminação por parte dos proprietários e das autoridades. Assim como acontecia com os escravos, os imigrantes também eram considerados inferiores e tratados de forma violenta, já que a tradição das elites brasileiras era essa: violar direitos dos mais humildes.
05 –
a) Conservador ou Regressista.
b) O Partido Conservador defendia a unidade do Império a partir de um governo centralizador. Além disso, os conservadores eram identificados com ordem escravista. O Partido Liberal defendia maior autonomia para as Províncias, além de abraçar, mais cedo, a campanha abolicionista.
06 –
a) Monarquia Constitucional com centralização da autoridade nas mãos do imperador; eleições baseadas no voto censitário.
b) A expansão da economia cafeicultora promoveu o aparecimento de uma poderosa oligarquia – a paulista. Insatisfeitos com o excessivo centralismo do Império, os paulistas passaram a advogar a causa do federalismo, ou seja, defendiam maior autonomia para as Províncias. Tal projeto resultou, na década de 1870, na criação do partido Republicano que agregou a oposição ao imperador.
07 –
a) Imigração sob o regime de parceria, na qual os fazendeiros financiavam a vinda dos imigrantes para o Brasil, fato que resultava num prévio endividamento dos trabalhadores. Uma parte da colheita destinava-se aos trabalhadores, entretanto, a dívida excessiva contraída desde sua chegada ao Brasil, dificultava o acesso dos imigrantes à renda de seu trabalho. Esse sistema gerou muitas insatisfações.
A imigração subvencionada pelo governo, ou seja, o transporte do imigrante para o Brasil era custeado pelo Estado. Assim, aliviados desse ônus (transporte) o imigrante era contratado como assalariado, em geral, pelos fazendeiros.
b) O processo de imigração objetivava, na segunda metade do século XIX, fornecer mão de obra para as fazendas do café (principal produto de exportação), cuja atividade estava em franca expansão. A introdução da mão de obra livre era necessária tendo em vista a evolução do processo abolicionista, especialmente, do fim do tráfico negreiro.
08 –
a) Livre, a partir dos 60 anos de idade, como o ex-escravo poderia gozar sua liberdade? Sem nenhum amparo por parte do Estado, provavelmente doente e incapacitado para o trabalho, o ex-escravo ficaria à mercê de uma realidade cruel: fome, pobreza e abandono.
b) A libertação dos escravos com mais de 60 anos poderia aliviar o proprietário de um escravo indesejável, uma vez que,nessa idade, o escravo geralmente não era mais produtivo e representava um pesado ônus para seu proprietário. Assim a Lei dos Sexagenários seria mais vantajosa para o proprietário do que para o escravo.
09 –
Se considerarmos a democracia pelo número de eleitores, o período monárquico foi mais democrático, uma vez que havia maior número de eleitores participantes das eleições para o poder legislativo. Assim, concordo com a afirmativa.
Se considerarmos que democracia relaciona-se á capacidade do povo de escolher seus governantes, o período republicano foi mais democrático, já que o eleitorado poderia escolher o presidente da República e os presidentes dos Estados por meio de eleições diretas. Assim, discordo da afirmativa.
10 –
a) A Era Mauá foi um período de grande prosperidade econômica que o Brasil vivenciou, caracterizado pelo surgimento de ferrovias, fábricas, bancos, companhias diversas, estaleiros. Além disso, houve grande progresso tecnológico, com a instalação de ligação telegráfica com a Europa, expansão do transporte a vapor (ferrovias e navegação), além da utilização do telégrafo nas comunicações nacionais.
As primeiras linhas telegráficas do País datam de 1852, poucos anos após a introdução do telégrafo nos Estados Unidos por Samuel Morse. A instalação dessas linhas foi devida aos esforços do então Ministro da Justiça, Eusébio de Queiroz Coutinho Mattoso Câmara, com o auxílio de um proficiente e dedicado professor de física da Escola Central, Dr. Guilherme Schuch de Capanema (Alencar, 2001a). (ALENCAR, 2005, p.2)
b)
Capitais oriundos do café; capitais oriundos do fim do tráfico negreiro; investimentos britânicos e Tarifa Alves Branco (1844).
c)
O fim do tráfico disponibilizou capitais para outros setores da economia. Os recursos que eram investidos na aquisição de escravos africanos foram desviados, após a Lei Eusébio de Queirós, para outras atividades econômicas, tais como investimentos em ferrovias ou fábricas.
11 –
a) A significativa presença de segmentos populares nas tropas brasileiras, especialmente negros e mulatos (livres ou escravos), aumentou a simpatia dos militares em relação à campanha abolicionista e concorreu, decisivamente, para o apoio de vários oficiais do Exército Nacional à causa abolicionista.
b) Após a Guerra do Paraguai, o Exercito brasileiro assumiu uma posição de maior destaque na vida nacional, já que foi o principal responsável pela vitória do Brasil. Assim, os militares passaram a exigir maior participação do Exército na condução dos negócios políticos brasileiros e, em última instância, tornaram-se importante foco de oposição à monarquia. Vale registrar que a queda de D. Pedro II foi derrubado por um golpe militar liderado por membros do Exército.
12 -
A figura está relacionada ao parlamentarismo às avessas, sistema político instituído por D. Pedro II. O imperador escolhia o primeiro ministro (presidente do Conselho de Ministros), alternando conservadores e liberais nesse cargo. Assim, o imperador conseguir, durante muitos anos, manter uma convivência política estável com os dois partidos: Liberal e Conservador.
13 –
A Lei de Terras estabeleceu que as terras devolutas somente poderiam ser adquiridas mediante o instrumento de compra. Assim sendo, após esta Lei, o acesso à terra ficou bastante difícil para as camadas mais pobres da população. Antes dessa Lei, a posse da terra devoluta poderia ocorrer mediante a ocupação efetiva.
O regime de sesmarias perdurou no Brasil até julho de 1822, quando a Resolução 76, atribuída a José Bonifácio de Andrade e Silva, pôs termo a este regime de apropriação de terras. A partir daí a posse passou a campear livremente no país, estendendo-se esta situação até a promulgação da lei de terras, que reconheceu as sesmarias antigas, ratificou formalmente o regime das posses, e instituiu a compra como a única forma de obtenção de terras.
14 –
a) Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco.
b) A Lei, além de estabelecer o fim próximo da escravidão, alterou a relação de propriedade senhor/escravo, uma vez que libertou as crianças nascidas no cativeiro que, conforme o direito à propriedade, pertenciam aos donos das mães.
c) Por violar o direito à propriedade, na percepção dos proprietários de escravos, a Lei do Ventre Livre aumentou a oposição ao governo, considerado responsável pela aprovação da Lei na Assembleia Nacional.
15 –
A Lei Áurea, sancionada pela Princesa Isabel em 1888, aboliu a escravidão. Entretanto, a abolição não foi acompanhada de indenização aos proprietários de escravos. Tal fato provocou forte oposição entre os escravagistas e, consequentemente, concorreu para a queda da monarquia. Muitos proprietários de escravos, insatisfeitos com o governo imperial, engrossaram o Partido Republicano, recém criado.
16 –
O contexto da segunda metade do século XIX foi marcado pela emergência do nacionalismo – movimento ideológico caracterizado pela valorização da pátria e nação. Na literatura brasileira, o nacionalismo encontrou eco no romantismo e na idealização do índio como representante da nação brasileira. Vale registrar o romantismo apresenta um índio ideal, estilizado e com traços europeus, como Iracema, na obra de José de Alencar.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Fundação João Pinheiro
Curso de História - 2a. etapa Fundação João Pinheiro
Endereço:Rua Alagoas, 601/loja 06 - Savassi Mall Savassi
Belo Horizonte - Minas Gerais
Horário: 18 às 21 horas - sextas feiras
(09, 16, 23 e 30/12/2011 e 06 e 13/01/2012)
tel: 031 255 17200
Investimento: R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) com material
Endereço:Rua Alagoas, 601/loja 06 - Savassi Mall Savassi
Belo Horizonte - Minas Gerais
Horário: 18 às 21 horas - sextas feiras
(09, 16, 23 e 30/12/2011 e 06 e 13/01/2012)
tel: 031 255 17200
Investimento: R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) com material
Sugestão de respostas - Brasil República - Reta Final 2011
Sugestão de respostas – Reta Final
UFMG - 2012
Brasil Republica
01 –
O Partido Republicano surgiu no final do Império e passou a agregar os segmentos de oposição à Monarquia. As ideario republicano defendia o fim do poder moderador e a implantação do federalismo no Brasil. Assim, o Partido Republicano tornou-se um porta voz daqueles que estavam insatisfeitos com o regime monárquico, entre eles, a oligarquia paulista, os militares, setores médios e intelectuais.
02 –
a) A imagem de Tiradentes, além de ser associada ao próprio Cristo, aproximava-se dos setores mais humildes da população, uma vez que o líder inconfidente era plebeu e próximo dos radicais do Partido Republicano.
b) Excessiva centralização política e hegemonia do Exército no comando da Nação.
03 –
Fim do padroado e secularização ou laicização do Estado.
04 –
a) O governo Vargas instituiu o Código Eleitoral, o voto universal, secreto e obrigatório, além da Justiça Eleitoral. Vale registrar que o analfabeto continuava sem o direito ao voto.
b) A República Oligárquica foi caracterizada pela fraude constante nas eleições, além da existência do curral eleitoral e do voto de cabresto, no qual os coroneis-fazendeiros manipulavam o eleitorado em suas regiões. Tal situação era facilitada pela inexistência da Justiça Eleitoral e do voto secreto.
05 –
O presidente Washington Luis identificava-se com a mentalidade do Estado Oligárquico que, via de regra, era insensível às questões sociais e, constantemente, recorreia à violência para conter os movimentos populares. Vargas, ao contrário, instituiu o Estado de Compromisso, no qual o governo buscava a posição de árbitro nas relações entre as classes elitistas ou populares e entre estas e o Estado.
06 –
O Cangaço pode ser considerado como resultado das condições adversas do Nordeste, entre as quais, destacam-se a seca, a falta de emprego e de oportunidades de estudo e a concentração fundiária. Tais fatores levaram muitos ao banditismo social que foi uma forma de reação contra essa realidade. Tal situação explica, por exemplo, a popularidade dos cangaceiros, especialmente Lampião, entre os mais pobres.
07 –
a) Nos períodos colonial e imperial, o trabalho braçal era atribuição dos escravos e, por isso, não poderia ser exercido pelos brancos proprietários, sob pena de desqualificação diante da sociedade. Assim sendo, o não trabalhar nos ofícios manuais era um registro de superioridade social.
b) Getúlio Vargas, ao criar um elo que unia governo e classes trabalhadoras urbanas, valorizou o trabalho do proletariado que, a partir da década de 1930, passou a representar algo nobre e necessário para o engrandecimento da Pátria.
08 –
Getúlio Vargas foi o criador do Populismo no Brasil, fenômeno político marcado pela intensa relação entre o Estado e as camadas trabalhadoras urbanas, na qual o governo assumia uma posição paternalista diante dos mais humildes. Para reforçar essa relação, foi instituido o slogan: “Vargas, pai dos pobres”. Vale registrar que o sindicalismo, a partir do Estado Novo, era controlado e servia como um instrumento para aumentar o controle que o governo exercia na massa proletária.
09 –
Em 1935, Luis Carlos Prestes liderou a Intentona Comunista que objetivava derrubar o governo e instalar o regime socialista no Brasil. Apesar de esmagada por Vargas, serviu de referência para que Getúlio, em 1937, instalasse a ditadura do Estado Novo, já que o pretexto que Vargas utilizou para o golpe foi a ameaça – inexistente diga-se de passagem – de um novo levante comunista no Brasil.
10 –
Como fator externo, as Gueras Mundiais que provocaram o fenômeno da substituição de importações. Já que o cenário não era favorável às importações de artigos industrializados, o Brasil passou a produzir alguns produtos que antes importava.
Como fator interno, destaca-se a ação fundamental de Getúlio Vargas. O governo federal assumiu a posição de agente da industrialização ao investir em infraestrutura e industria de base.
11 –
A caracteristica é o nacionalismo. A ditadura do Estado Novo valorizou o nacionalismo, mas, como no regime fascista, buscou relacionar o amor à Pátria ao amor ao governo. Assim, ser nacionalista e ser brasileiro correspondiam a ser partidário do governo Vargas.
12 –
a) Bossa Nova
b) A Bossa Nova surgiu no contexto desenvolvimentista que marcou o período JK. Nesse cenário, a sociedade ficava cada vez mais urbana e modernizava-se, a toque de caixa, pelo Plano de Metas implementado pelo presidente Juscelino. A classe media crescia e era abastecida pelos artigos da industria de bens de consumo duráveis que se multiplicou nesse período.
13 –
O governo JK foi caracterizado por um programa desevolvimentista cujo carro chefe era o Plano de Metas. Tal plano de ação previa o investimento do Estado em infraestrutura (estradas, energia), enquanto o investimento externo, especialmente das multinacionais, ocorreria na área de produção de bens de consumo duráveis. Foram criados organismos de fomento, tais como a Sudene, especializada no desenvolvimento do Nordeste. Brasília é a síntese da política desenvolvimentista de JK. Vale registrar que o déficit público, a dívida externa e a inflação cresceram, sendo um legado critico deixado por JK.
14 –
a) A permanência do Parlamentarismo ou o retorno do Brasil ao sistema presidencialista.
b) O eleitorado decidiu pelo retorno do Brasil ao sistema presidencialista.
c) João Goulart assumiu integralmente a chefia de governo. Esse fato agravou a relação do presidente com a oposição, o que culminou no golpe que derrubou Jango em 1964.
15 –
O AI 5 estabeleceu amplos poderes para o presdente da República, entre os quais, o de cassar mandatos e direitos políticos, de intervir nos Municípios e Estados, além de poder fechar o poder Legislativo. Na prática, o AI 5 explicitou a ditatura e inaugurou os Anos de Chumbo na História do Brasil.
16 –
a) Em 1964, ocorreu a derrubada do presidente João Goulart e, em seguida, a instalação de um regime ditatorial sob o comando das Forças Armadas. Como formas controladas de disputa política, podem ser destacados o bipartidarismo e a existência de um partido de oposição – MDB, além da existência de eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal.
b) A implantação de uma censura que atingia os meios de comunicação, a prática da tortura, muito utilizada pelos orgaos de repressão contra a oposição, além da decretação do AI 5, instrumento que deu poderes extraordinários ao presidente da República. Assim sendo, havia sim uma ditadura e não uma ditabranda, como que o autor do texto.
17 –
a) As greves mobilizaram a população ao mostrarem a grave situação dos trabalhadores, vítimas de uma política de arrocho salarial que, sistematicamente, corroia os salários do proletariado. Além disso, as greves fragilizaram o regime e abriram caminho para sua derrocada.
b) A decretação da Anistia e o fim do bipartidarismo.
18 –
a) Movimento das Diretas Já.
b) O Comício pretendia as eleições diretas para presidente da República.
19 –
a) A Constituição de 1988 foi promulgada por uma Assembéia Constituinte. Fazem parte do disposto nesta Constituição, o artigo que considera o racismo como crime inafiançável, o direito à licença paternidade, além da extensão do direito de voto aos analfabetos e menores de 18 e maiores de 16 anos.
b)
· Na época do Estado Novo, a ditadura de Vargas possuia grande afinidade com o fascismo e, assim, buscava a criação de um Estado centralizado. As instituições democráticas foram anuladas em prol do poder do estadonovismo.
· Na fase da Ditadura Militar, o cenário internacional, caracterizado pela Guerra Fria. Nesse contexto, vale registrar o apoio norte-americano aos regimes ditatoriais na América Latina, entre os quais o brasileiro, que possuiam um perfil anticomunista.
20 –
As pesquisas mostraram que o preconceito racial existe, mas é camuflado e escondido no meio social. Assim, a maioria dos entrevistados nega oficialmente a prática do racismo – uma parcela infima dos declarados brancos confessou ser racista – entretanto, mais de 40% dos negros confessaram ter sofrido algum tipo de preconceito racial.
21 –
O governo Vargas foi caracterizado por uma intensa ação do Estado no processo industrial, sendo que o governo assumiu função de agente dessa industrialização. Investimentos em infraestrutura e em industrias de base, cujo destaque é a CSN foram elementos importantes da Era Vargas.
O governo FHC incrementou a tese do Estado Mínimo, cujo feito mais importante foi a privatização das principais estatais. Nesse contexto, foi privatizadaa CVRD, além de ter sido feita a flexibilização do monopólio da Petrobras.
22 –
a) Apesar de consagrar o federallismo e o pluripartidarismo, a ordem constitucional não impediu que o Poder Executivo Federal seja hipertrofiado e concentrador de autoridade. Além de contar com o controle das principais receitas-impostos do País, o presidente da República possui e utiliza inúmeros mecanismos para conseguir base de apoio político partidário no Congresso que, quase sempre, aprova as decisões do governo.
b) A História recente do Brasil foi marcada pelo regime militar. A ditadura atrofiou os poderes legislativo e judiciário e, ao concentrar os poderes nas mãos d presidente da República, enfraqueceu os Estados. Em outros momentos da História republicana brasileira, também ocorreu a existência de um executivo forte, como é o caso da Era Varas e da República da Espada. Até mesmo durante períodos mais democráticos, executivo nacional foi centralizador e recorreu a instrumentos políticos e financeiros para impor seus interesses, como ocorreu na Primeira República e na instituição da “política dos governadores”, n qual se consagrava a reciprocidade de apoio entre presidente da República e oligarquias regionais.
23 -
A História do Brasil tem registrado, no período republicano, uma relação entre o público e o privado que, invariavelmente, deixa o Estado à mercê de grupos políticos dominantes. Há uma tradição e um legado que consagraram o Estado, para as elites políticas, como uma extensão de seus interesses privados. Nesse contexto, o nepotismo aparece quase como um direito adquirido, já que o Estado surge como um prolongamento da Família.
24 –
O racismo, de acordo com a Constituição atual, é crime inafiançável.
A implantação do sistema de cotas para estudantes negros, indigenas e/ou oriundos de escolas públicas.
25 –
Figura 1 – Plano Cruzado. Foi baseado no congelamento de preços e de salários, na criação de uma nova moeda - o cruzado - e na instituição de um gatilho salarial.
Figura 2 – Plano Collor ou Brasil Novo. Foi baseado na criação de nova moeda – o cruzeiro – e no bloqueio dos cruzados depositados nos Bancos.
Figura 3 – Plano Real. Foi baseado na criação de uma nova moeda – o real – ancorada no dólar, além de ser acompanhado de uma política de ajuste fiscal.
UFMG - 2012
Brasil Republica
01 –
O Partido Republicano surgiu no final do Império e passou a agregar os segmentos de oposição à Monarquia. As ideario republicano defendia o fim do poder moderador e a implantação do federalismo no Brasil. Assim, o Partido Republicano tornou-se um porta voz daqueles que estavam insatisfeitos com o regime monárquico, entre eles, a oligarquia paulista, os militares, setores médios e intelectuais.
02 –
a) A imagem de Tiradentes, além de ser associada ao próprio Cristo, aproximava-se dos setores mais humildes da população, uma vez que o líder inconfidente era plebeu e próximo dos radicais do Partido Republicano.
b) Excessiva centralização política e hegemonia do Exército no comando da Nação.
03 –
Fim do padroado e secularização ou laicização do Estado.
04 –
a) O governo Vargas instituiu o Código Eleitoral, o voto universal, secreto e obrigatório, além da Justiça Eleitoral. Vale registrar que o analfabeto continuava sem o direito ao voto.
b) A República Oligárquica foi caracterizada pela fraude constante nas eleições, além da existência do curral eleitoral e do voto de cabresto, no qual os coroneis-fazendeiros manipulavam o eleitorado em suas regiões. Tal situação era facilitada pela inexistência da Justiça Eleitoral e do voto secreto.
05 –
O presidente Washington Luis identificava-se com a mentalidade do Estado Oligárquico que, via de regra, era insensível às questões sociais e, constantemente, recorreia à violência para conter os movimentos populares. Vargas, ao contrário, instituiu o Estado de Compromisso, no qual o governo buscava a posição de árbitro nas relações entre as classes elitistas ou populares e entre estas e o Estado.
06 –
O Cangaço pode ser considerado como resultado das condições adversas do Nordeste, entre as quais, destacam-se a seca, a falta de emprego e de oportunidades de estudo e a concentração fundiária. Tais fatores levaram muitos ao banditismo social que foi uma forma de reação contra essa realidade. Tal situação explica, por exemplo, a popularidade dos cangaceiros, especialmente Lampião, entre os mais pobres.
07 –
a) Nos períodos colonial e imperial, o trabalho braçal era atribuição dos escravos e, por isso, não poderia ser exercido pelos brancos proprietários, sob pena de desqualificação diante da sociedade. Assim sendo, o não trabalhar nos ofícios manuais era um registro de superioridade social.
b) Getúlio Vargas, ao criar um elo que unia governo e classes trabalhadoras urbanas, valorizou o trabalho do proletariado que, a partir da década de 1930, passou a representar algo nobre e necessário para o engrandecimento da Pátria.
08 –
Getúlio Vargas foi o criador do Populismo no Brasil, fenômeno político marcado pela intensa relação entre o Estado e as camadas trabalhadoras urbanas, na qual o governo assumia uma posição paternalista diante dos mais humildes. Para reforçar essa relação, foi instituido o slogan: “Vargas, pai dos pobres”. Vale registrar que o sindicalismo, a partir do Estado Novo, era controlado e servia como um instrumento para aumentar o controle que o governo exercia na massa proletária.
09 –
Em 1935, Luis Carlos Prestes liderou a Intentona Comunista que objetivava derrubar o governo e instalar o regime socialista no Brasil. Apesar de esmagada por Vargas, serviu de referência para que Getúlio, em 1937, instalasse a ditadura do Estado Novo, já que o pretexto que Vargas utilizou para o golpe foi a ameaça – inexistente diga-se de passagem – de um novo levante comunista no Brasil.
10 –
Como fator externo, as Gueras Mundiais que provocaram o fenômeno da substituição de importações. Já que o cenário não era favorável às importações de artigos industrializados, o Brasil passou a produzir alguns produtos que antes importava.
Como fator interno, destaca-se a ação fundamental de Getúlio Vargas. O governo federal assumiu a posição de agente da industrialização ao investir em infraestrutura e industria de base.
11 –
A caracteristica é o nacionalismo. A ditadura do Estado Novo valorizou o nacionalismo, mas, como no regime fascista, buscou relacionar o amor à Pátria ao amor ao governo. Assim, ser nacionalista e ser brasileiro correspondiam a ser partidário do governo Vargas.
12 –
a) Bossa Nova
b) A Bossa Nova surgiu no contexto desenvolvimentista que marcou o período JK. Nesse cenário, a sociedade ficava cada vez mais urbana e modernizava-se, a toque de caixa, pelo Plano de Metas implementado pelo presidente Juscelino. A classe media crescia e era abastecida pelos artigos da industria de bens de consumo duráveis que se multiplicou nesse período.
13 –
O governo JK foi caracterizado por um programa desevolvimentista cujo carro chefe era o Plano de Metas. Tal plano de ação previa o investimento do Estado em infraestrutura (estradas, energia), enquanto o investimento externo, especialmente das multinacionais, ocorreria na área de produção de bens de consumo duráveis. Foram criados organismos de fomento, tais como a Sudene, especializada no desenvolvimento do Nordeste. Brasília é a síntese da política desenvolvimentista de JK. Vale registrar que o déficit público, a dívida externa e a inflação cresceram, sendo um legado critico deixado por JK.
14 –
a) A permanência do Parlamentarismo ou o retorno do Brasil ao sistema presidencialista.
b) O eleitorado decidiu pelo retorno do Brasil ao sistema presidencialista.
c) João Goulart assumiu integralmente a chefia de governo. Esse fato agravou a relação do presidente com a oposição, o que culminou no golpe que derrubou Jango em 1964.
15 –
O AI 5 estabeleceu amplos poderes para o presdente da República, entre os quais, o de cassar mandatos e direitos políticos, de intervir nos Municípios e Estados, além de poder fechar o poder Legislativo. Na prática, o AI 5 explicitou a ditatura e inaugurou os Anos de Chumbo na História do Brasil.
16 –
a) Em 1964, ocorreu a derrubada do presidente João Goulart e, em seguida, a instalação de um regime ditatorial sob o comando das Forças Armadas. Como formas controladas de disputa política, podem ser destacados o bipartidarismo e a existência de um partido de oposição – MDB, além da existência de eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal.
b) A implantação de uma censura que atingia os meios de comunicação, a prática da tortura, muito utilizada pelos orgaos de repressão contra a oposição, além da decretação do AI 5, instrumento que deu poderes extraordinários ao presidente da República. Assim sendo, havia sim uma ditadura e não uma ditabranda, como que o autor do texto.
17 –
a) As greves mobilizaram a população ao mostrarem a grave situação dos trabalhadores, vítimas de uma política de arrocho salarial que, sistematicamente, corroia os salários do proletariado. Além disso, as greves fragilizaram o regime e abriram caminho para sua derrocada.
b) A decretação da Anistia e o fim do bipartidarismo.
18 –
a) Movimento das Diretas Já.
b) O Comício pretendia as eleições diretas para presidente da República.
19 –
a) A Constituição de 1988 foi promulgada por uma Assembéia Constituinte. Fazem parte do disposto nesta Constituição, o artigo que considera o racismo como crime inafiançável, o direito à licença paternidade, além da extensão do direito de voto aos analfabetos e menores de 18 e maiores de 16 anos.
b)
· Na época do Estado Novo, a ditadura de Vargas possuia grande afinidade com o fascismo e, assim, buscava a criação de um Estado centralizado. As instituições democráticas foram anuladas em prol do poder do estadonovismo.
· Na fase da Ditadura Militar, o cenário internacional, caracterizado pela Guerra Fria. Nesse contexto, vale registrar o apoio norte-americano aos regimes ditatoriais na América Latina, entre os quais o brasileiro, que possuiam um perfil anticomunista.
20 –
As pesquisas mostraram que o preconceito racial existe, mas é camuflado e escondido no meio social. Assim, a maioria dos entrevistados nega oficialmente a prática do racismo – uma parcela infima dos declarados brancos confessou ser racista – entretanto, mais de 40% dos negros confessaram ter sofrido algum tipo de preconceito racial.
21 –
O governo Vargas foi caracterizado por uma intensa ação do Estado no processo industrial, sendo que o governo assumiu função de agente dessa industrialização. Investimentos em infraestrutura e em industrias de base, cujo destaque é a CSN foram elementos importantes da Era Vargas.
O governo FHC incrementou a tese do Estado Mínimo, cujo feito mais importante foi a privatização das principais estatais. Nesse contexto, foi privatizadaa CVRD, além de ter sido feita a flexibilização do monopólio da Petrobras.
22 –
a) Apesar de consagrar o federallismo e o pluripartidarismo, a ordem constitucional não impediu que o Poder Executivo Federal seja hipertrofiado e concentrador de autoridade. Além de contar com o controle das principais receitas-impostos do País, o presidente da República possui e utiliza inúmeros mecanismos para conseguir base de apoio político partidário no Congresso que, quase sempre, aprova as decisões do governo.
b) A História recente do Brasil foi marcada pelo regime militar. A ditadura atrofiou os poderes legislativo e judiciário e, ao concentrar os poderes nas mãos d presidente da República, enfraqueceu os Estados. Em outros momentos da História republicana brasileira, também ocorreu a existência de um executivo forte, como é o caso da Era Varas e da República da Espada. Até mesmo durante períodos mais democráticos, executivo nacional foi centralizador e recorreu a instrumentos políticos e financeiros para impor seus interesses, como ocorreu na Primeira República e na instituição da “política dos governadores”, n qual se consagrava a reciprocidade de apoio entre presidente da República e oligarquias regionais.
23 -
A História do Brasil tem registrado, no período republicano, uma relação entre o público e o privado que, invariavelmente, deixa o Estado à mercê de grupos políticos dominantes. Há uma tradição e um legado que consagraram o Estado, para as elites políticas, como uma extensão de seus interesses privados. Nesse contexto, o nepotismo aparece quase como um direito adquirido, já que o Estado surge como um prolongamento da Família.
24 –
O racismo, de acordo com a Constituição atual, é crime inafiançável.
A implantação do sistema de cotas para estudantes negros, indigenas e/ou oriundos de escolas públicas.
25 –
Figura 1 – Plano Cruzado. Foi baseado no congelamento de preços e de salários, na criação de uma nova moeda - o cruzado - e na instituição de um gatilho salarial.
Figura 2 – Plano Collor ou Brasil Novo. Foi baseado na criação de nova moeda – o cruzeiro – e no bloqueio dos cruzados depositados nos Bancos.
Figura 3 – Plano Real. Foi baseado na criação de uma nova moeda – o real – ancorada no dólar, além de ser acompanhado de uma política de ajuste fiscal.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Curso de História - 2a. etapa Fundação João Pinheiro
Assinar:
Postagens (Atom)