sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

2A. ETAPA UFMG 2013



SUGESTÃO DE RESPOSTAS – PROVA DE HISTÓRIA UFMG 2013
PROF. NEWTON MIRANDA
QUESTÃO 01
1 – As Bandeiras de Apresamento eram empreendimentos paulistas que atuavam no interior da Colônia e objetivavam a captura de indígenas para posterior venda. Essa atividade foi motivada pela necessidade de se encontrar novas fontes de renda para os paulistas, uma vez que os engenhos paulistas não suportaram a concorrência da produção açucareira nordestina.
2 –
Processo 1 - As Bandeiras de Apresamento contribuíram para  o alargamento das fronteiras coloniais brasileiras que ultrapassaram os limites originais do Tratado de Tordesilhas;
Processo 2 - Ao contribuírem para o desbravamento do território colonial, os bandeirantes paulistas foram fundamentais para o descobrimento do ouro nas Minas Gerais no final do século XVII.
3 – Jesuitas e paulistas cobiçavam os indígenas. Os primeiros buscavam evangelizar e, ao mesmo tempo, controlar os nativos em suas Missões ou Reduções.Vale registrar que os índios exerciam inúmeras atividades nas Missões Os paulistas, considerados como um dos principais inimigos dos jesuítas, almejavam capturar os nativos (especialmente os das Missões) com o intuito de vendê-los como escravos.
QUESTÃO 2
1 – Iluminismo; Enciclopedismo; Liberalismo Político;
2 – O autor, Diderot, critica o Absolutismo, sistema político vigente na Europa durante o Antigo Regime. Nesse sistema, o poder político estava concentrado nas mãos do soberano que, portanto, impunha sua autoridade sobre os súditos. Em muitas nações o poder real absolutista era considerado como a expressão da vontade de Deus.
3 – Diderot e os iluministas em geral consideravam que o poder residia na Nação e em seu nome deveria ser exercido. Assim sendo, o poder real deveria ser resultado de um contrato entre os súditos e o monarca que governaria tendo em vista os interesses da Nação. Nesse sentido o poder absolutista era uma usurpação do poder original da Nação e dos súditos.
QUESTÃO 3
1 – Após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, diante da menoridade de seu sucessor Pedro de Alcântara, então com 5 anos de idade, o governo do País  passou para as mãos de regentes brasileiros eleitos pelo Poder Legislativo e, mais tarde, pelo voto popular. Nesse quadro, o Brasil vivenciou uma verdadeira experiência republicana, na medida em que seus governantes – regentes - eram brasileiros eleitos para um mandato temporário.
2 – Fator I - A excessiva centralização que submetia as Províncias ao poder do governo regencial;
Fator II - A intensa desigualdade social que mantinha grande parte da população à margem das questões políticas;
QUESTÃO 4
1 – O discurso nazista condenava as imposições dos tratados que foram impostos à Alemanha no pós guerra pelas nações vencedoras, especialmente o Tratado de Versalhes, considerado como humilhante para o povo alemão. Com essa pregação nacionalista, Hitler exaltava os ressentimentos nacionalistas dos alemães e, consequentemente, abria caminho para um sentimento de revanche que contribuiu para a eclosão da 2ª.Guerra Mundial.
2 –
1 – Unipartidarismo;
2 – Militarismo;
(outras opções: Política racista; nacionalismo; exaltação do líder, etc)
3 – A propaganda era fundamental para exaltar o líder e para reforçar o elo entre Hitler e os alemães. O ministério da propaganda criado pelo nazismo teve um papel decisivo na divulgação da ideologia racista, militarista e nacionalista do regime fascista alemão. A partir da sistemática utilização da propaganda, os nazistas impuseram um todo que misturava povo, ideologia, líder e Estado. É bom ressaltar que o ministro da propaganda de Hitler, Goebbels, dizia que “uma mentira dita repetidas vezes tornava-se uma verdade”. Essa era uma das mais importantes funções da propaganda nazista: criar verdades a partir de mentiras.
QUESTÃO 5
1 – As informações apresentadas nos textos  indicam que é recorrente no Brasil a destruição das matas nativas em função das atividades econômicas aqui implantadas, seja pelo engenho canavieiro do passado, seja pelo agronegócio do presente.
2 –
Os ruralistas alegam que o agronegócio traz desenvolvimento. Assim sendo, a preservação da floresta prejudica os habitantes da região que ficam sem emprego e sem possibilidades de exploração das terras, já que a preservação ambiental impediria o uso da terra para a criação de gado ou para a lavoura.
Os ambientalistas alegam que a preservação da floresta é vital para a própria existência do homem. O descaso com o meio ambiente, observado na destruição de nossas matas, resultará na própria eliminação dos recursos necessários à sobrevivência da humanidade. Os ambientalistas, portanto, propõem o manejo sustentável da floresta, que poderia resultar na convivência pacífica entre a exploração e a preservação do meio ambiente.