sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Gabarito - República - Reta Final

Brasil República – Sugestão de respostas – Reta Final - 2009


Nº 74 –

O primeiro texto considera que a proclamação da República teve a aprovação unânime do povo, enquanto que o segundo texto considera que a República foi feita à revelia do povo que, bestializado, ficou fora do processo.


Nº 47 –

1 – A consolidação do Exército como poderosa instituição após a Guerra do Paraguai colocou os militares no cenário político como protagonistas. O ideal de república era significativo entre os militares e, desse modo, tornou-se cada vez mais influente no meio sociopolítico nacional.

2 – A emergência da elite cafeicultora paulista, rica e poderosa, e cada vez mais insatisfeita com o unitarismo do Império, incentivou o ideal republicano federalista que poderia resultar maior autonomia para as províncias brasileiras.


Nº 19 –

1 – O voto universal masculino foi substituído pelo sufrágio universal e secreto. As mulheres, portanto, conquistaram o direito ao voto. Foi criada, também, a Justiça Eleitoral.

2 – O voto aberto e a inexistência de um órgão do poder judiciário para as eleições tornavam o processo eleitoral propício para as fraudes e para as manipulações exercidas pelos grandes proprietários rurais e oligarquias. O voto de cabresto e o curral eleitoral eram comuns nesse contexto.


3 – Houve avanço qualitativo, uma vez que as fraudes e a ação do poder econômico são cada vez menores no processo político eleitoral. A implantação da urna eletrônica, modelo inspirador para outros países, é um exemplo desse avanço. A extensão do direito de voto para os analfabetos é outro dado desse avanço qualitativo.


Nº 32 –

A – Coronelismo

B – Veja o item 2 da questão 19




Nº 03 –

1 – A imagem não mostra pessoas armadas e potencialmente perigosas como relata o militar. Na verdade, a fotografia apresenta população fragilizada composta, na sua maioria, por mulheres.

2 –
A – O movimento era considerado como monarquista, uma vez que os beatos condenavam o fim do padroado e consideravam que sua comunidade sagrada estava fora das leis da República.

B – O movimento era considerado marginal, pois fugia da ordem instituída pelo novo regime. A organização de comunidades como a de Canudos contrariava os coronéis, a Igreja Católica e o próprio governo.

Nº 61 –

A – O Estado exigia que a cidadania fosse atrelada à alfabetização e, ao mesmo tempo, se eximia da obrigação de estabelecer o ensino público.

B – A Constituição de 1988 estabelece o direito de voto para os analfabetos e, ao mesmo tempo, determina que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família.

Nº 11 –
A - A antiga bandeira possuía alegorias do antigo regime imperial, tais como a Coroa e a Cruz que simbolizavam a monarquia e o padroado, valores que foram abolidos após a proclamação da República.

B – A proclamação da República ocorreu em função de um golpe militar e, portanto, era vital que o novo regime fosse marcado pela ordem que, conforme os anseios do exército, era fundamental para o progresso da Nação. As desordens e rebeliões poderam comprometer a consolidação da Repbública.

















Nº 77 –

A – O presidente pretendia criar um elo entre as classes operárias em emergência e o governo. A consagração do Primeiro de Maio como feriado nacional seria um elemento para a formação desse elo.

B – O Dia do Trabalho foi definido por um Congresso Operário Internacional (1889) feito em Paris, a fim de se estabelecer um momento para que o proletariado pudesse se conscientizar acerca de seus interesses em todo o mundo.

C – Significativa presença do imigrante; exploração de crianças e de mulheres; baixos salários; intensa jornada de trabalho.

D – As greves eram constantes, apesar de proibidas. Destacam-se as greves de 1917 que reivindicavam melhores salários. O PCB, apesar de clandestino, atuava na liderança do operariado. Jornais, tais como A Plebe, atuavam na difusão do movimento e eram um importante porta-voz do interesse do proletariado.



Nº 12 –
A – O Estado Novo era uma ditadura personalista centrada, portanto, no culto ao líder. Assim sendo, era importante que a sociedade tivesse uma percepção de Vargas como o símbolo maior da Nação e do País.

B – Censura; fechamento dos partidos e do Congresso; imposição de uma Constituição autoritária; cooptação dos artistas; peleguismo; etc.

Nº 13 -

A – Imposição da censura por meio do DIP e o controle dos sindicatos (peleguismo) através do Ministério do Trabalho.

B – O fim da Segunda Guerra mundial colocou em evidência as contradição da participação do Brasil no conflito, uma vez que o Brasil, apesar de ser uma ditadura, contribuiu, ao lado das Nações Unidas, para derrotar as ditaduras fascistas na Europa.
Tal fato estimulou a oposição a Getúlio Vargas que passou a exigir o retorno do país ao regime democrático.

Nº 34 –

1 – Getúlio Vargas

2 – Nacionalismo econômico; industrialização; acentuação da urbanização

3 – O texto refere-se à pecuária que, no período colonial, caracterizou-se pela ocupação do sertão e que, conseqüentemente, estimulou o alargamento de nossas fronteiras. A produção destinava-se prioritariamente ao mercado interno e a mão de obra mais comum era a livre, especialmente do caboclo.
Nº 39 –
1 – Ditadura Militar

2 – A ação dos jesuítas foi caracterizada em geral pela aculturação dos indígenas, uma vez que o trabalho missionário e catequético buscava a integração e não a interação, apesar de que, em alguns casos, os jesuítas buscassem alegorias indígenas para facilitar o projeto cristianizador.

3 - Monoteísmo


Nº 62 –
A – Plano Cruzado
B – Congelamento de preços; congelamento de salários; criação do gatilho salarial; implantação de uma nova moeda – o cruzado;



Nº 63 –
O plano foi criado numa época – governo Itamar Franco - de excessiva inflação que corroia salários e comprometia projetos de desenvolvimento do governo, além disso, a sociedade não suportava mais a adoção de planos mirabolantes e de choque econômico, tais como o Cruzado e o Brasil Novo.


Nº 16 –
A escravidão é, com certeza, a principal razão dessa encrenca nacional, uma vez que durante mais de trezentos anos, os negros carregaram esse fardo. As seqüelas estão na constatação apresentada no texto. Além disso, outro elemento constituinte dessa encrenca e a enorme desigualdade social que mantém boa parte da população brasileira à margem de condições para uma vida digna. Os negros, conforme o texto, carregam os dois estigmas. São vitimas do racismo e são pobres.



Nº 64 –
A – Chacina; envolvimento de policiais

B – Ao longo da História do Brasil, são recorrentes as situações nas quais os segmentos mais pobres são vítimas da violência praticada pelo governo. A exclusão social deixa o indivíduo à mercê do autoritarismo do Estado e longe dos elementos fundamentais da cidadania, entre os quais, o respeito ao indivíduo. Assim, é lamentável constatar que a afirmativa do presidente Washington Luiz de que “a questão social é caso de polícia” é ainda atual.





Nº 23 –

1 – O marketing político orienta os candidatos para que evitem temas ou propostas que possam gerar polêmicas e, dessa forma, afastar ou desagregar o eleitorado. O candidato precisa conquistar o eleitor e, também, compor alianças políticas com outros partidos que, muitas vezes, são ideologicamentes distintos. Assim, o debate mais profundo acerca das questões nacionais fica em segundo plano e o País, com certeza, sai perdendo.

2 – FHC e Lula foram eleitos a partir de uma base ampla de apoio político que envolveu segmentos os mais conflitantes, tais como MST e latifundiários, Sindicados e Banqueiros, esquerda e direita, e por ai vai. Esse amplo leque implica concessões que o governante eleito deverá fazer a fim de retribuir e manter o apoio recebido o que, naturalmente, limita as estratégias e o programa do governo que precisa atender demandas de setores muito divergentes.


Nº 75 –
1 – Estimular o desenvolvimento econômico do País.

2 – O investimento em infra-estrutura, tais como portos, rodovias, ferrovias e outros, com a finalidade de garantir condições para a expansão da economia – indústria, comércio – exportação – e, conseqüentemente, gerar empregos.

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